Delegação da ASA visitará campesinos/as na América Central a convite da FAO. Na bagagem, conhecimentos sobre a convivência com o Semiárido e experiências de construção de políticas públicas. 

Agricultores e agricultoras familiares de duas regiões do planeta atingidas por secas vão se encontrar para compartilhar experiências de produção de alimentos apesar das condições climáticas adversas. Seis agricultoras e sete agricultores saem do Semiárido brasileiro ao encontro de campesinos e campesinas que vivem no Corredor Seco da América Central. Nos dias 23 e 24 deste mês, os brasileiros visitam El Salvador; e de 25 a 27, a Guatemala. O intercâmbio é promovido pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e a Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), através do projeto Cooperação Sul-Sul para o manejo de recursos naturais e produtivos em zonas áridas e semiáridas no Corredor Seco da América Central.

Do município de Apodi, no Rio Grande do Norte, quem vai ao Corredor Seco é Agnaldo Fernandes, 32 anos, agricultor e sindicalista. 

“Estamos vivendo um momento oportuno para compartilhar a experiência de cuidar da água e da autonomia das famílias que romperam com a Indústria da Seca (lógica que concentrava a água para quem já tinha a posse das terras e que também detinha o poder econômico e político na região)”, disse Agnaldo. 

“O Rio Grande do Norte vive o sétimo ano sem chover direito e ninguém precisa mendigar uma lata d´água. Através da ASA, a seca não nos faz mais refém" finalizou Agnaldo Fernandes.

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