[APODI] Prestar informações falsas é crime e uso da má fé na gestão pública

Gilvan Alves do AVANTE usou a tribuna na última quinta-feira na sessão e manifestou seu repúdio ao poder executivo, apresentando fatos e documentos para embasar seu sentimento. O fato é que o vereador solicitou semanas atrás a prefeitura através de requerimento um balanço dos valores que teriam sido remanejados do orçamento durante o ano de 2017. 

Em resposta, recebeu um documento não assinado onde constava o valor aproximado de R$ 6.270.000,00 e contestou pelo fato de não existir assinatura do secretário, contador ou mesmo do prefeito. Para surpresa do parlamentar, depois de semanas de cobrança, o documento chegou a casa legislativa assinado, porém, com um valor menor de remanejamento, num total de aproximadamente R$ 6.096.000,00. 

Uma diferença considerável, tendo em vista a seriedade do assunto. Para Gilvan Alves, a prefeitura teria agido de má fé diante de uma câmara que provou ser sensível aos projetos de suplementação e remanejamento enviados pelo prefeito. Pedindo respeito a casa, o vereador afirmou que iria levar o caso ao MP e que iria ficar ainda mais alerta na fiscalização, confrontando despesas declaradas no portal da transparência e as enviadas ao tribunal de contas.