O deputado estadual Coronel Azevedo (PSC), repercutiu, na sessão desta quarta-feira (16), na Assembleia Legislativa, o lançamento do plano nacional de vacinação contra o coronavírus, pelo presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. O parlamentar chamou a atenção para o cronograma de vacinação no Brasil.

“O dia de hoje é um marco na batalha contra essa doença que vem impondo luto às famílias brasileiras”, disse o parlamentar, ressaltando a necessidade de uma vacina ‘segura’ para ser distribuída em todo o País. Azevedo lembrou que ainda não há uma data específica para início do processo de vacinação. “Acreditamos e torcemos que seja breve”, afirmou.

Segundo ele, o Plano Nacional de Vacinação contra a covid-19 prevê quatro grupos prioritários que somam 50 milhões de pessoas, o que vai demandar 108,3 milhões de doses de vacina.

Ele chamou atenção que o primeiro grupo prioritário a ser vacinado na primeira fase será de trabalhadores da saúde (5,88 milhões), pessoas de 80 anos ou mais (4,26 milhões), pessoas de 75 a 79 anos (3,48 milhões) e indígenas com idade acima de 18 anos (410 mil).

Já na segunda etapa de vacinação, estarão incluídas pessoas de 70 a 74 anos (5,17 milhões), de 65 a 69 anos (7,08 milhões) e de 60 a 64 anos (9,09 milhões).

Na fase 3, a previsão é vacinar 12,66 milhões de pessoas acima dos 18 anos que tenham as seguintes comorbidades: hipertensão de difícil controle, diabetes mellitus, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, indivíduos transplantados de órgão sólido, anemia falciforme, câncer e obesidade grave (IMC maior ou igual a 40).

Por fim, na fase 4, devendo ser vacinados professores do nível básico ao superior (2,34 milhões), forças de segurança e salvamento (850 mil) e funcionários do sistema prisional (144 mil). “O Ministério da Saúde ressalta que os grupos previstos ainda são preliminares e poderão ser alterados”, disse.

O lançamento do plano de vacinação aconteceu na manhã desta quarta-feira em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), o Ministério da Saúde já havia apresentado uma versão do material na semana passada, sendo o plano oficializado nesta quarta.

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