Deputado estadual Coronel Azevedo teceu duras críticas à governadora do RN, Fátima Bezerra (PT), pela proposta de desmilitarização da Polícia Militar aprovada na II Conferência Estadual de Segurança Pública e de Defesa Social do RN, evento ocorrido entre os dias 16 e 18 desse mês. Ele relacionou a proposta ao apoio dado por facções criminosas ao PT durante o pleito que elegeu a governadora Fátima em 2018. 

“A governadora traz a opção pelo direito daqueles que infringem a lei, tornando inevitável uma lembrança: o voto declarado ao PT por facções criminosas na eleição de 2018 revelado por pesquisas e publicado em todo o Brasil”, declarou o deputado durante a sessão ordinária desta terça-feira 22. 

O parlamentar também classificou a proposta como “cúmulo da maldade” e uma “atitude criminosa de viés ideológico” que visa transforar a PM em uma “força partidária”. 

“A sociedade repudia mais esse ato da pior governadora do Brasil. Só falta agora Fátima mandar prender a polícia e soltar os bandidos. Não, não vamos aceitar”, acrescenta. 

Ainda em seu discurso, Azevedo questionou os gestores da segurança pública do RN em relação à proposta. “Qual a posição dos gestores do sistema de segurança pública? Quem cala consente. Eu não vou me calar”, conclui. 

Desmilitarização

A desmilitarização da PM foi uma das propostas aprovadas para a melhoria da segurança dos potiguares na II Conferência Estadual de Segurança Pública e de Defesa Social do RN. O assunto foi trazido à tona pelo Agora RN, em reportagem publicada nesta terça 22.

A proposta de desmilitarização visa a adoção de uma perspectiva de polícia comunitária no Estado. 

A conferência, realizada em formato virtual, teve como tema “Cidadania e Participação Popular”. O evento contou com uma palestra do ex-Secretário Nacional de Segurança Pública, Ricardo Balestreri. 

O objetivo do encontro foi ampliar a consulta pública para elaboração da Política e do Plano Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (PESP), sendo assim um dispositivo utilizado pelo Governo do RN como instrumento de democratização para garantir a participação da sociedade na gestão.

Foram discutidos temas como políticas sobre drogas, racismo institucional, violência contra as mulheres e LGBTs, repressão qualificada e controle social, sistema penitenciário e integração entre órgãos de segurança.

Informações do Agora RN.

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