O Ambulatório Materno Infantil (AMI) Dr. Raimundo de Medeiros Fernandes, que estava sem médico psiquiatra infantil há um bom tempo, teve esse antigo problema resolvido pela Prefeitura de Mossoró, através da Secretaria Municipal de Saúde que enviou o profissional à unidade.

O médico Gustavo Henrique atende crianças duas vezes por semana. São dez fichas por dia de atendimento. O médico é mais um entre os profissionais médicos viabilizados pelo contrato firmado entre a Prefeitura de Mossoró e a empresa SAMA.

A Secretaria de Saúde ainda deverá encaminhar para a unidade um médico Neuropediatra. "Vai ser importante contarmos com um neuropediatra no AMI que atende crianças que necessitam de acompanhamento profissional especializado", disse Morgana Dantas.

Mulheres e crianças formam o público alvo do Ambulatório Materno Infantil (AMI) que funciona de segunda a sexta-feira, das 07h00 às 17h00 na Rua Venceslau Brás, no bairro Paredões.


Serviços do AMI

O AMI oferece serviços de grande importância em áreas como obstetrícia, ginecologia, medicina preventiva, psicologia, psiquiatria infantil, pediatria, entre outros. O foco é a prevenção de doenças, entre as quais, câncer do colo do útero e câncer de mama.

A diretora Janailma Delfino lista outros procedimentos que são realizados no AMI por profissionais especializados. São serviços como Colposcopia, Citologia Oncótica, Biópsia de Colo e Exérese (retirada de pólipo). "Estes são serviços especializados que tem relação com a prevenção em saúde da mulher, mas também, o AMI oferta atendimentos específicos para as crianças, desde as que tem diagnóstico de Autismo, Microcefalia, e até crianças vítimas de abuso", explicou Janailma.

Resolução de problemas e plano para o futuro

A Prefeitura já resolveu pequenos problemas como a falta de uma impressora e reparos em aparelhos de ar condicionado. A meta é trabalhar a informatização do setor atendendo uma antiga reivindicação dos profissionais do SAME, onde ficam os prontuários dos pacientes.

"Quando vamos pesquisar manualmente os prontuários, isso demanda tempo e atrasa o atendimento dos pacientes, mas conversamos com a secretaria de saúde para que a informatização possa ser uma realidade para o nosso trabalho ser agilizado aqui no AMI", disse a diretora Janailma Delfino.

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