A candidata a Vereadora Leila Carla, do MDB de Apodi, na região do Médio Oeste potiguar, usou as redes sociais para divulgar algumas das suas bandeiras de lutas que pretende empunhar a partir de janeiro do próximo ano.
Dentre uma carrada de projetos que intenciona defender, um deles é a maior participação das mulheres na política apodiense, E não é sem motivos, nem à toa. Em 185 anos de história, o município teve, apenas, 11 representantes femininas com mandatos eletivos: uma Prefeita, Gorete Silveira (2009-2012), três vice-prefeitas, Zuleide Marinho (1988-1992), Gorete Silveira (2005-2008), e Hortência Regalado (2016-2020).
Na Casa Legislativa, em quase dois séculos, foram eleitas 7 vereadoras: Raimunda Monteiro (1969-1972), Fátima Nobre (1983-1988), Gorete Silveira (2001-2004), Dagmar Suassuna (2005-2008), Edileuza Pereira (2005-2008), Hortência Regalado (2013-2016) e Soneth Ferreira (2016-2020).
Pois é . . .
Na defesa de uma maior participação das mulheres no campo politico, Leila Carla está coberta de razão. Ora, estão aptas a votar, no município de Apodi, este ano, 14.428 mulheres contra 13.377 homens. Uma diferença de 1.051 votos. Logo, SE as mulheres votarem nas mulheres, a representação feminina aumentará de forma substancial.
A nominata do MDB, que apoia o projeto de reeleição do prefeito Allan Silveira, com vista ao pleito que se aproxima, lançou seis mulheres para disputar vagas nas 13 cadeiras disponíveis na Casa do Povo.
Eis o texto da candidata à vereadora Leila Carla:
“Por mais mulheres na política, apresento-me como a sua representante na Câmara de Vereadores de Apodi. As minhas prioridades são o empoderamento das mulheres, a promoção da igualdade racial, os direitos juvenis, segurança pública cidadã, ocupação democrática dos espaços públicos e participação popular”, escreveu Leila.
E acrescentou: “Vamos fazer uma construção aberta para a cidade. Será um mandato coletivo. Vamos criar mecanismos para que as pessoas construam a cidade junto com a gente, opinem, participem. Essas são minhas prioridades máximas e é o resultado do movimento pela Cidade que queremos e que do qual sempre fiz parte. Vamos criar instâncias para construir essa participação, por meio de assembleias abertas, em praças públicas, rodas de conversa e debates pela internet”.
Fonte: Blog do Capote
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