‘Por Trás das Grades’. Este é o título do livro de autoria do agente penitenciário potiguar Márcio Morais, que atualmente exerce a função de diretor do Centro de Detenção Provisória de Apodi, na região Oeste do estado. A obra será lançada no início de outubro, na Casa de Cultura Popular de Apodi.

O livro que é o primeiro escrito por Márcio Morais, e tem prefácio assinado pelo jornalista Thyago Macedo, com atuação destacada na área policial. A capa e diagramação são de Augusto Paiva, e a revisão ficou com Benjamim Linhares.

“O livro, que tem 58 capítulos e 215 páginas, mostra uma realidade pouco conhecida pela maioria das pessoas – que é o sistema penitenciário – além do dia a dia do agente penitenciário, do preso e de seus familiares.

“Sempre tive muito carinho pela comunicação e pela profissão de agente penitenciário. Assim, este livro é uma realização pessoal”, afirmou. “Este livro retrata um pouco como é a vida de um ser humano por trás das grades, privado de liberdade. As histórias são contadas de uma maneira diferente, descontraída, mas muito sincera”, acrescentou.

Após o lançamento do livro em Apodi, que custa R$ 30, a obra será lançada em outras cidades e também disponibilizada para a venda na internet por meio das redes socais do autor.

“Não brincamos com os sentimentos ou dificuldades dos internos ou dos seus familiares. Buscamos mostrar relatos pitorescos de como é a vida na penitenciária. Na prisão, sabemos que ninguém é santo. A vida por trás das grades é um mundo bem diferente do que vivemos aqui fora. Alguns chegam até a se acostumar, e quando deixam a detenção fazem de tudo para voltar, pois já se adaptaram ao mundo encarcerado”, relata Márcio Morais.

Márcio ressalta que as histórias narradas no livro são verdadeiras, mas os nomes e lugares são fictícios com a finalidade de proteger os personagens citados. “A vida por trás das grades é, antes de tudo, uma lição. Quem escapa é vencedor, seja ele o preso ou o operador de segurança. Para o preso, é um mundo arrodeado de traições e maquinações, e que muitas vezes, não vale nada. Já para o operador de segurança, uma vida de muito estresse e pouco reconhecimento”, complementa.

G1 

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